Na tarde desta sexta-feira (18), Leandro Nunes Acosta, de 22 anos, foi brutalmente assassinado a tiros na Rua João Paulo Nunes, no Bairro Caturrita, em Santa Maria. A vítima, que já possuía antecedentes criminais por desacato, posse de entorpecentes e homicídio doloso, tornou-se a 61ª pessoa a ser morta violentamente na cidade em 2024.
O suspeito, identificado como um presidiário em saída temporária do sistema prisional, teria cometido o crime menos de 24 horas após sua liberação do presídio, onde deveria retornar no próximo dia 24 de outubro. Testemunhas relataram que ouviram uma sequência de disparos de arma de fogo, seguidos da fuga do suspeito para uma área de mata nas proximidades.
O crime foi rapidamente reportado ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que mobilizou a Brigada Militar para isolar o local e iniciar as buscas pelo autor do crime. Equipes da perícia foram acionadas para examinar a cena e coletar evidências. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local logo após a ocorrência, mas apenas pôde constatar o óbito da vítima, que já estava sem vida em decorrência dos ferimentos.
As buscas pelo suspeito continuam, com o apoio de forças de segurança em toda a região. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), está investigando os possíveis motivos do assassinato, que pode estar relacionado a acertos de contas no submundo do crime. Além disso, uma operação está em andamento para encontrar e capturar o apenado antes que ele fuja para fora do estado.
Este crime marca um aumento preocupante no índice de homicídios em Santa Maria, com 61 mortes violentas já registradas até o momento, e reforça as discussões sobre as medidas de segurança adotadas durante o regime de saídas temporárias dos apenados, questionando se o controle e a vigilância sobre os beneficiados são adequados para evitar tragédias como esta.