Marion Mortari não disputará mais vaga de vereador pelo União Brasil após prisão

Após anunciar que estava reconsiderando a candidatura de Marion Mortari a vereador, o partido União Brasil decidiu retirar o nome do ex-vereador da lista de candidatos à Câmara Municipal de Santa Maria. Mortari foi detido na última terça-feira (30) durante uma operação da Polícia Civil que investiga um roubo de mais de R$ 12 milhões em uma ótica e joalheria na cidade de Ijuí, no noroeste do estado.

Segundo Ronei Gamboa, coordenador regional do União Brasil, o partido tem até o dia 15 de agosto para formalizar as candidaturas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). No entanto, por decisão da Executiva Estadual do partido, o nome de Marion será removido da lista de candidatos, sem possibilidade de reversão.

A sigla planejava lançar 22 candidatos à Câmara, mas sem um substituto para a vaga de Marion, a lista terá apenas 21 nomes.

O Caso

Denominada Operação Áurea, a ação foi conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com o objetivo de investigar o roubo à Óptica Wolff. O crime ocorreu em 28 de janeiro, resultando em um prejuízo de mais de R$ 12 milhões para o estabelecimento.

As investigações começaram no mesmo dia do crime. De acordo com o delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro (Dras/Deic) de Florianópolis (SC), que auxiliou a polícia gaúcha, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Santa Maria e na capital catarinense, além de terem sido presos três suspeitos de envolvimento no crime. Dois foram capturados em Santa Maria, incluindo Marion. Também foram apreendidos veículos de luxo e bloqueadas contas bancárias.

Devido ao protesto dos delegados gaúchos contra o governo do Estado, não foram divulgados detalhes adicionais sobre a operação nem a exata participação do político de Santa Maria no roubo à joalheria. No entanto, de acordo com o jornal Zero Hora, Marion teria alugado o carro utilizado no furto. A quebra de sigilo telemático indicou que o ex-vereador estava em Ijuí no dia do crime.

A Defesa

A defesa de Marion Mortari é conduzida pelo advogado Leandro Brutti. Procurado pela reportagem do Bei nesta quinta-feira (1º), ele preferiu não comentar o caso. O advogado informou apenas que está prestando assistência à família do ex-vereador e que o inquérito tramita em segredo de justiça.

Marion está detido na Penitenciária Modulada de Ijuí.

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