Enfermeira é brutalmente agredida em UPA de Santa Maria

Na última segunda-feira (5), um episódio lamentável de violência contra uma profissional de saúde ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Maria. Raquel Machado de Siqueira, uma dedicada enfermeira, foi covardemente atacada pela filha de uma paciente que estava em atendimento. A agressão, que aconteceu em um momento de descontrole e falta de respeito, deixou Raquel com ferimentos graves no rosto, incluindo uma mandíbula deslocada.

Segundo relatos, a enfermeira estava atendendo uma idosa que chegou à UPA em estado crítico, com uma crise de hipertensão seguida de vômitos. Sempre comprometida com seu trabalho, Raquel teria saído para buscar uma medicação necessária para a paciente. No retorno, ao tentar informar a filha da idosa sobre o estado de saúde da mãe, foi surpreendida com um ataque físico brutal.

A agressora, em um ato de desespero e incompreensão, acusou Raquel de não estar atendendo adequadamente sua mãe, o que resultou na série de socos. A mulher só foi contida graças à intervenção de um homem que estava no local.

Indignada, a enfermeira acionou a Brigada Militar e registrou um boletim de ocorrência. Em suas declarações, Raquel expressou seu amor pela profissão, mas ressaltou que “sofrer uma agressão é absolutamente intolerável”. O impacto psicológico dessa violência deixou a profissional profundamente abalada.

Em resposta ao incidente, a Secretaria de Saúde de Santa Maria (Sefas) publicou uma nota de repúdio, destacando que “atos de violência contra aqueles que dedicam suas vidas a salvar outras são não só inaceitáveis, mas uma afronta à civilidade e ao respeito que todos devemos aos profissionais de saúde”.

Este caso reforça a necessidade urgente de valorizarmos e protegermos aqueles que, mesmo em condições adversas, continuam a cuidar da população com dedicação e coragem.

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